A doença recidiva após cirurgia?

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O objetivo da cirurgia na Doença de Crohn é remover o segmento do intestino afetado que causa sintomas, com a criação subsequente de uma anastomose (zona de união entre dois extremos saudáveis do intestino, para restaurar a continuidade intestinal).

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No entanto, a cirurgia não cura a Doença de Crohn. Embora a remissão da doença possa ser atingida após a cirurgia, muitos doentes apresentam recidivas, podendo ser necessário realizar novas intervenções cirúrgicas. Assim, baseado na existência de fatores de risco e no perfil da sua doença, poder-lhe-á ser proposto um tratamento preventivo para evitar nova agudização da doença mesmo após esta se encontrar em remissão após uma cirurgia. Deverá também manter vigilância adequada, nomeadamente com a realização de exames endoscópicos, exames de imagem e marcadores analíticos de inflamação, de forma a ser detetada e tratada atempadamente doença ativa após a cirurgia.

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Na colite ulcerosa, a cirurgia pode estar indicada em doentes com doença grave, doença refratária (que não responde à terapêutica médica) ou no caso de aparecimento de complicações, como cancro colorretal.

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Habitualmente, no caso da colite ulcerosa, todo o cólon e o reto são removidos pelo que, em teoria, a cirurgia pode curar a doença. Contudo, este tipo de cirurgia pode ter algumas complicações que interferem na qualidade de vida dos doentes. No caso de confeção de bolsas ileo-anais, poderá também ocorrer atividade inflamatória na bolsa (“pouchitis”), com necessidade de terapêutica médica.

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A opção pela cirurgia na Doença Inflamatória Intestinal deve ser discutida entre o doente, o Gastrenterologista e o Cirurgião Geral. espaço.png

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Autoria espaço mínimo.png Young GEDII: Paula Sousa, Joana Roseira, Maria Manuela Estevinho, Sónia Bernardo espaço mínimo.png Ana Catarina Carvalho (Centro Hospitalar Tondela-Viseu), Sofia Ventura (Centro Hospitalar Tondela-Viseu), Francisco Pires (Centro Hospitalar Tondela-Viseu), Cláudio Rodrigues (Centro Hospitalar Tondela-Viseu), João Correia (Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho), Edgar Afecto (Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho), Juliana Serrazina (Hospital Santa Maria – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte), João António Cunha Neves (Centro Hospitalar Universitário do Algarve), Viviana Alexandra Sequeira Martins (Centro Hospitalar Universitário do Algarve)

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Para mais informações, aceda às páginas das associações portuguesa e europeia dos portadores de Doença Inflamatória Intestinal:

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